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Notícia - Fã de garis, menino de 7 anos ganha uniforme e vive um dia de coletor de lixo 10/01/2023

Fã de garis, menino de 7 anos ganha uniforme e vive um dia de coletor de lixo

Artur Vinicius acompanha os coletores que passam às terças, quintas e sábados no Parque Meia Lua. A paixão pela profissão fez com que a vizinha, que é costureira, fizesse um uniforme ao garoto.

O Dia do Gari é comemorado somente em maio. No entanto, em Jacareí (SP), há quem considere todas as terças, quintas e sábados como um dia para celebrar a profissão.

É o caso do pequeno Artur Vinicius da Silva, de 7 anos, que não tem outra diversão a não ser acompanhar o trabalho árduo dos coletores da cidade que passam três vezes por semana na rua de sua casa, no Parque Meia Lua.

Segundo a mãe, Zilda Coutinho, de 42 anos, o pequeno ama a profissão e essa paixão em acompanhar o trabalho dos coletores de lixo surgiu quando ele ainda tinha somente 4 anos de idade. “Desde os quatro anos de idade ele gosta de correr atrás do caminhão, mas a gente não deixava. Ele é fascinado por essa profissão. Ele espera o caminhão de coleta de lixo todo santo dia."

Quando escuta o barulho do caminhão entrando na Rua Vicente Lamana, Artur corre para ver os coletores. De uns tempos pra cá, porém, ele não se contenta em só observar a atuação dos trabalhadores: quer também ajudar.

Com isso, ele corre atrás do caminhão e também joga as sacolinhas de lixo de sua casa no veículo. O funcionário extra do serviço de coleta no Parque Meia Lua, inclusive, é conhecido pelos colegas de profissão. “O Artur fica no portão de casa, grita, e os coletores param. O pessoal já conhece ele. Um dia eu estava com o Artur em outro bairro, aí o caminhão do lixo ia passar e ele ficou no muro, olhando. Um dos coletores reconheceu ele e lembrou que ele mora no Parque Meia Lua”, disse Zilda.

Devidamente uniformizado

A afinidade com os coletores foi tanta, que Artur decidiu que queria se vestir igual aos trabalhadores. A dificuldade em encontrar o uniforme à venda, contudo, era um dos empecilhos à mãe, que encontrou uma solução mais perto do que imaginava. A vizinha, Dona Creuza, sempre observou o interesse do pequeno ao sair na rua para acompanhar o caminhão de coleta de lixo. Com isso, ela teve a ideia de preparar um traje especial para o garoto.

“A gente tem uma vizinha que é costureira, e ela falou que ia fazer uma roupa pra ele. Um dia o Artur pediu pra eu pedir pra ela, mas não falei nada não. Certo dia eu comentei com ela sobre isso, ela disse que quando fosse em São José dos Campos, comprar os materiais para costura, ela ia procurar a fita refletiva e, se achasse, faria a roupa para ele”, explicou a mãe. Na cidade vizinha, a costureira encontrou os materiais necessários e, na semana do Natal, avisou a mãe para levar Artur para tirar as medidas em seu ateliê, pois ela faria o uniforme.

Promessa é dívida

As festas de fim de ano passaram, mas Artur não esqueceu do presente. Na última segunda-feira (2), o menino cobrou a vizinha sobre a roupa. A cobrança teve efeito e, na terça-feira (3), o uniforme estava pronto. “Na terça, a Creuza me mandou mensagem dizendo que havia feito a roupa.

Eu não falei nada pra ele, mas ele saiu na calçada e, quando ele viu o uniforme, ficou incrédulo e disse: não acredito! Ela me deu a roupa às 17h30 e ele ficou com a roupa desse horário até mais ou menos 20h, que é o horário que passou o caminhão do lixo”, comentou Zilda.

Devidamente trajado, Artur não só ajudou os coletores com a coleta, como viveu alguns instantes como um profissional da área. Deu uma volta no quarteirão dentro do caminhão com os coletores e se divertiu. “Os coletores levaram ele para dar uma volta no caminhão. Ele ficou todo feliz. Foi aí que o pessoal tirou foto com ele”, contou a mãe.

Artur é o irmão caçula de outros dois rapazes – um de 18 e outro de 24 anos. Segundo Zilda, os outros dois filhos nunca se interessaram pela profissão como o irmão menor. “Eu tenho outros dois filhos que nunca ligaram para isso. Até para eles levarem o lixo na rua é uma briga [risos]. Agora, o Artur, quando eu levo o lixo para fora, ele me acompanha na intenção de ver o caminhão, correr atrás.

É engraçado que não tem ninguém do dia a dia dele que trabalha como gari ou algo parecido. Foi algo dele mesmo”, pontuou a mãe, que afirmou que o pequeno Artur, até quando está brincando, gosta de se imaginar coletando os lixos.

“As crianças hoje têm uma visão de outra coisa, de brincar com outras coisas. O passatempo do Artur é esperar o caminhão de lixo. Ele brinca com os carrinhos dele coletando lixo, coloca um monte de papel como lixo em cima dos carrinhos. Ele não fala em outra coisa [risos]”, finalizou.

 
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