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Notícia - Greve deixa Sorocaba sem coleta de lixo 17/07/2014

Greve deixa Sorocaba sem coleta de lixo

O serviço da coleta do lixo doméstico e comercial em Sorocaba está paralisado desde às 17h da quinta-feira. Todos os 220 trabalhadores que exercem a atividade para a terceirizada Gomes Lourenço Ltda. cruzaram os braços por falta de acordo coletivo para a data-base que venceu no dia 1º de março.

Mais de 500 toneladas de lixo estão diariamente sendo acumuladas por todas as ruas de Sorocaba, tanto na região central como nos bairros. A maioria das pessoas consultadas pelo jornal Cruzeiro do Sul ainda não sabia da greve.

No bairro Paineiras, que ontem ficou sem coleta, moradores e comerciantes disseram que reconhecem o direito de greve dos lixeiros, no entanto, entendem que a Prefeitura deveria ter um plano emergencial para colocar em prática nesta situação, já que - inclusive - cobra taxa de lixo dos sorocabanos. A paralisação é total e na noite de ontem a equipe jurídica da empresa Gomes Lourenço tentava obter na Justiça uma decisão provisória (liminar) para garantir a manutenção de ao menos 70% do trabalho.

Os trabalhadores são representados pelo Sindicato dos Empregados em Turismo e Hospitalidade de Sorocaba e Região (Sinetur) e de acordo com a diretora regional, a sindicalista Izaudite Sampaio Silva, os trabalhadores vão obedecer as decisões judiciais. Tanto a Prefeitura como a empresa não informaram quais providências jurídicas estão adotando. A reivindicação dos trabalhadores é de piso salarial bruto de R$ 900, participação dos lucros e resultados (PLR) de R$ 800 e o vale refeição (VR) de R$ 450. Segundo Izaudite, a empresa está disposta a pagar o piso de R$ 800, PLR de R$ 504 e VR de R$ 350 enquanto atualmente pratica-se o piso de R$ 720, PLR de R$ 504 e VR de R$ 350. A empresa argumenta que todos os anos negocia com os sindicatos das categorias e concede reajustes acima da inflação aos seus colaboradores. Acrescenta que o reajuste ofertado aos coletores foi aceito pelas outras categorias, inclusive os motoristas dos caminhões.

Em nota, a Gomes Lourenço divulga que a correção ofertada sobre os atuais pisos salariais, somada aos benefícios praticados na convenção anterior e acrescido de um prêmio sobre a manutenção dos contêineres totalizará um reajuste de 13,63%. O prêmio será garantido às equipes que não receberem reclamação da população por deixarem os equipamentos fora do local demarcado. "Aumentando os rendimentos mensais dos coletores de R$ 1.162,20 para R$ 1.320,63 e dos motoristas de R$ 1.613,60 para R$ 1.821,08. Vale salientar que todos os colaboradores envolvidos na coleta têm garantido o direito a receber, além dos valores mencionados, adicional de 40% do salário mínimo a título de insalubridade", informou. Os lixeiros iniciaram as negociações reivindicando 18% de reajuste salarial e na última reunião com a empresa reduziram para 15%, enquanto a Gomes Lourenço está disposta a conceder o limite de 11%. De acordo com a diretora do Sindicato, os 15% é a soma do percentual em que foi corrigido o salário mínimo em 2012, mais 3% de reajuste real.

A empresa divulgou que o Sindicato deixou de emitir aviso de paralisação com 72 horas de antecedência e por isso está impossibilidade de cumprir a imediata prestação da coleta do lixo. A sindicalista Izaudite Silva apresenta outra versão e informa que o aviso foi feito diretamente à empresa no início desta semana. A greve ocorre menos de um mês depois da Gomes Lourenço assumir todo o serviço de coleta e destinação final em aterro licenciado pela Cetesb em contrato com a Prefeitura, no valor de R$ 97 milhões, durante três anos. Nos últimos anos não houve paralisação dos trabalhadores, mesmo com a empresa atuando por meio de contrato emergencial com a Prefeitura. Ontem, tanto a diretora do Sindicato como representantes do empresa disseram desconhecer por qual motivo a falta de acordo ocorre justamente após a assinatura do contrato.

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Comunicação, divulgou nota em que Secretaria de Obras e Infraestrutura Urbana (Seobe) informa que foi oficialmente comunicada pela Gomes Lourenço a respeito da paralisação. Desde então, mantém conversações com a empresa visando manter um efetivo mínimo de 75% dos trabalhadores em atividades, em razão da coleta de lixo tratar-se de um serviço público essencial. A Seobe reforça que continuará acompanhando o desdobramento da situação e, caso ocorram problemas nos serviços, a empresa estará sujeita às sanções previstas em contrato.

Fonte: JCS

 
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