Notícia - Gomes Lourenço ainda estuda medidas judiciais17/07/2014
Gomes Lourenço ainda estuda medidas judiciais
Após uma semana da rescisão de contrato para coleta e transporte do lixo doméstico, feita unilateralmente pela Prefeitura de Sorocaba em 29 de novembro, a Gomes Lourenço ainda estuda possíveis medidas judiciais contra a decisão. A empresa havia sinalizado na noite de quinta-feira a um dos sindicatos da categoria que iria entrar com liminar para pedir a retomada do contrato, o que implicaria em não mais liberar parte dos funcionários, como havia sido acordado poucas horas antes. Porém, ontem a empresa voltou atrás e afirmou que seu departamento jurídico ainda está analisando o que pode ser feito legalmente.
De acordo com o sócio-diretor da Gomes Lourenço, Carlos Lourenço, as listas com os nomes dos funcionários que vão ficar e dos que serão demitidos já estão prontas, conforme solicitado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Sorocaba e Região, que representa os motoristas dos caminhões, e o Sindicato dos Empregados em Turismo e Hospitalidade de Sorocaba e Região (Sinetur). Dos 300 trabalhadores, 133 serão demitidos, 40 que entrarão em férias e os outros 127 devem permanecer na empresa.
Lourenço comenta que essa lista será apresentada para os sindicatos e, na segunda-feira ela deve ser submetida às entidades e aos funcionários para aprovação. Se a situação não mudar, eles devem ser liberados já a partir de terça-feira.
Segundo a diretora do Sinetur, Izaudite Sampaio da Silva, foram realizadas assembleias com os funcionários ontem e a maioria sinalizou que, se for demitido, deve imediatamente se candidatar a trabalhar com o consórcio que opera os serviços em contrato emergencial na cidade, formado pelas empresas Litucera Engenharia e Limpeza Ltda., Heleno & Fonseca Construtécnica S/A e Trail Infraestrutura.
Empresa quase volta atrás
Essa questão da liberação dos funcionários foi acordada após reunião entre os sindicatos e a Gomes Lourenço, realizada na tarde de quinta-feira. Porém, algumas horas depois, à noite, um engenheiro da empresa ligou para Izaudite afirmando que eles não liberariam mais os funcionários, pois entrariam com um pedido de liminar para suspender a rescisão do contrato. Porém, durante a tarde de ontem houve nova mudança e o acordo de liberação voltou a valer.
Carlos Lourenço contesta essa informação do Sinetur, dizendo que pediu a um engenheiro fazer a ligação para orientar que o conteúdo do acordo ainda não fosse divulgado, pois a negociação ainda não havia sido finalizada. "Não voltamos atrás. Falamos apenas para não anunciar nada ainda, pois nosso departamento jurídico ainda está estudando as medidas a serem tomadas. A gente faz tudo com cautela, pois estamos lidando com pessoas que trabalharam conosco por muitos anos", argumenta.
Fonte: Cruzeiro do Sul
SIEMACO SOROCABA / SALTO - Sindicato Específico dos Empregados nas
Empresas de Limpeza Urbana, Áreas Verdes, Limpeza e Conservação
